Não é exagero dizer que, não sei porque razão, o lixo está tomando conta do bairro já há algum tempo,. Independente da falta de capina pela prefeitura, cujo mato, devido às chuvas passadas está alto nas beiras dos passeios, tem também os resíduos que aparecem em várias ruas e ninguém sabe quem é o dono. Surgem do nada, incluindo sacos de entulhos.
Temos recebido várias reclamações dos moradores, como no caso da Rua Cristal, de acordo com as fotos enviadas por uma moradora do local. Ela comenta que “estou muito triste com o descaso do poder publico que abandonou a Rua Cristal. Estamos enfrentando o acúmulo de mato e lixo. Isso, em frente à Escola Estadual José Bonifácio e a Apae. A esquina da Cristal com Grafito virou ponto de tráfico e uso de drogas e .a rua está sempre suja, com lixo em vários pontos, inclusive onde funcionam a Escola José Bonifácio e a sede e escola da APA. Está difícil conviver com isso.”
Esse fato da Rua Cristal se repete em outros lugares. É comum encontrarmos os sacos de lixo na Praça Cel José Persilva e em outros pontos do bairro em dias em que não há coleta, como terça, quinta e sábado. E acontece o que? Os catadores de latinhas abrem os sacos em busca de material reciclável, os cães espalham mais ainda à procura de alimentos, enfim vira uma sujeira só. É falta de respeito com o s vizinhos e educação ambiental
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU), em reunião, com alguns moradores e a Associação Comunitária, no fim do ano passado, até se comprometeu a fazer uma campanha educativa, reforçando a necessidade de se colocar os resíduos na rua nos horários e dias de coleta e restaurar as lixeiras da Praça Duque de Caxias.
Dentro do prometido, a SLU recuperou algumas lixeiras na Praça, mas elas são insuficientes para o tanto de frequentadores. É preciso que a SLU também instale mais lixeiras pelas ruas e praças, pois muitas estão quebradas e sem o fundo.
O mato alto também é outro problema e a SLU, responsável pela capina, informou que há uma programação para atender a todos os bairros. No caso de Santa Tereza, eles disseram que é agora no mês de maio. A gente espera ansiosamente.
No vídeo abaixo, nosso vizinho Tonel mostra o estado que está a Rua Conselheiro Rocha, entre Epidoto e Eurita no caminho que vai para a estação do metrô Santa Tereza. Segundo ele, o local serve de esconderijo de marginais e criadouro de mosquito e que já reclamou com a empresa privada assumiu o metrô e a prefeitura, mas fica um jogo de empurra.
Outra questão são os “pais e mães” de cães que levam seus cães para fazer o cocô e o xixi na rua e não recolhem as fezes de seu pet. Além de transmitir doenças, é duro você ter de lavar seu passeio todos os dias e isso quando não acontece da gente pisar e escorregar.
Não custa levar um saquinho, recolher o “presentinho” do animal e levar pra colocar na lixeira de sua casa. e não na do vizinho. É uma gentileza urbana, demonstra cidadania e respeito com a vizinhança.
Outra coisa, se houver uma denúncia, pode ainda pesar no bolso, pois deixar as fezes do animal de estimação na rua dá multa, de acordo com a Lei 10.534/2012, “o proprietário, o responsável ou o condutor de animal deverá proceder à limpeza, acondicionamento e remoção imediata dos dejetos do animal depositado em logradouro público, mesmo que esteja sem guia ou coleira é de R$ 790,00.
A denúncia poder ser feita pelo Portal de Serviços da PBH ou ainda pelos telefones do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), no 3277-7411, 3277-7413 ou 3277-7414.
Com lei ou sem lei, o correto é cada um recolher as fezes de seu bichinho de estimação tanto nos passeios quanto na grama das praças.
